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Raul Teixeira realiza Palestras e Seminário em Adrianópolis, Guarapuava e Curitiba




O périplo do orador espírita Raul Teixeira, pelo Paraná, em dezembro findo, iniciou pela cidade de Guarapuava (do tupi guara = lobo e puava = bravo), situada no Terceiro Planalto, também chamado de Planalto de Guarapuava, a 258 km da Capital do Estado.

A Palestra realizou-se na sexta-feira, dia 8, véspera da data comemorativa da fundação da cidade, que se deu no ano de 1810.

Antecedendo sua fala, Raul se colocou à disposição para os cumprimentos e autógrafos, recepcionando com seu sorriso e disposição não somente os guarapuavanos, mas igualmente os integrantes das caravanas que se deslocaram de outras cidades, tomando as dependências amplas do Guaíra Country Clube, adrede preparadas pelo Presidente da União Regional Espírita – URE 12ª Região, Luis Carlos Sauer e sua equipe.

De se destacar, entre tantos companheiros das lides espiritistas, a presença de Ubiratan Archetti, Presidente da URE – 14ª Região, sediada em Pato Branco e Maria Lúcia Silveira, Presidente da URE – 10ª Região, com sede em Cascavel, prestigiando o especial evento.

O tema desenvolvido por Raul foi “Nossos registros mediúnicos”. Com sua forma didática de abordar as questões, inserindo exemplos do cotidiano, do comum das vidas, manteve o público atento que o aplaudiu, demoradamente, ao término da palestra.

No sábado, 9, a viagem doutrinária de Raul foi para Adrianópolis, situada no Vale do Ribeira, limítrofe ao Estado de São Paulo. A viagem de pouco mais de 120 quilômetros foi vencida com disposição e bom humor.

O cair de tarde, a beleza da paisagem montanhosa, salpicada de flores primaveris encantou os olhos e plenificou a alma de quantos acompanharam o ilustre convidado, pelo trajeto sinuoso, cheio de curvas ao longo de todo o percurso.

A recepção foi plena de gentilezas por parte da Presidente do Centro Espírita Cassiano Pimentel, Laert Bardal Santos, que movimentou toda a equipe de trabalhadores daquela Casa Espírita, diligenciando para que a atividade transcorresse com sucesso no Clube Social da cidade.

Caravanas vieram das vizinhas cidades de São Paulo, prestigiando o evento e chegaram em carros particulares, micro-ônibus e até canoa, atravessando o rio. Ninguém reclamou do cansaço, da distância, do calor do clima subtropical.

Havia sorrisos, extravasando a alegria de receber Raul Teixeira e ouvir-lhe a palavra lúcida e esclarecedora, bem assim para se apresentarem, muitos deles, portando o nome de Ivan, homenagem ao trabalhador espírita Ivan de Albuquerque que, nos idos de 1940, peregrinou por aquelas terras.

O Presidente da URE Metropolitana Norte, sediada em Curitiba, César Luiz Kloss acompanhou toda a atividade.

Servindo-se de história da obra psicográfica de Divaldo Pereira Franco, Luz do Mundo, de Amélia Rodrigues, Raul enfocou “A verdadeira cura.”

A saúde física como consequência da saúde interior, os tormentos íntimos das criaturas invejosas, egoístas, agressivas, violentas, maledicentes, a transformação do fluido vital em fluido patológico, os processos mentais adoecendo o corpo físico foram alguns dos enfoques do orador.

Recordou a afirmativa do Espírito Erasto (O evangelho segundo o espiritismo, cap. XVII, item 4): “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más”, em convite à busca da cura de nossas almas.

Seminário “Para entender Jesus” atraiu 2.000 pessoas

O Salão Nobre do Paraná Clube, em Curitiba, recebeu público de aproximadamente 2.000 pessoas para o Seminário “Para entender Jesus”, com Raul Teixeira. A visita do tribuno fluminense a Curitiba, no mês do Natal, tem se repetido nos últimos quatro anos, sempre a convite da Federação Espírita do Paraná, para abordar temas relativos a Jesus.

O Coral do Centro Espírita Ildefonso Correia, de Curitiba, sob a regência de Doriane Rossi, encantou o público antes do Seminário e durante o intervalo, com canções como “Ária Suíte nº 3”, de J. S. Bach; “White Christmas”, canção tradicional de Natal; “Bem-vindo”, de Lydio Roberto e Mara Fontoura; “Mãos de amor”, de Luiz Pedro Silva Paulo; e “Over the Rainbow”, de Harburg e Harlen.

Raul Teixeira cumprimentou o público com entusiasmo, autografando os seus livros, entre os quais a sua mais recente obra mediúnica, intitulada “Para uma vida melhor na Terra”, seleção de entrevistas, unidas a um conjunto de textos escritos, em prosa e verso, por Espíritos Diversos.

O orador e médium explorou os aspectos psicológicos da verdade e da mentira e suas implicações na vida prática. Segundo Raul, quando Jesus disse “Quem é da verdade escuta a minha voz” (Jo, 18:37), relacionou a necessidade de se viver com a verdade - agir de acordo com os valores essenciais da vida - com a compreensão (“ouvir”) da mensagem do Cristo em seu real significado.

Foi sob esta perspectiva que abordou três passagens da vida de Jesus, iniciando pela qual o Mestre explica que “Não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai pela boca, isto, sim, contamina o homem” (Mt, 15:11). “Jesus não poderia estar se referindo à boca do corpo, mas, sim, à da alma. Desejava explicar que tudo aquilo que os outros fazem conosco (o que entra pela boca da nossa 'alma') não nos deixa melhores ou piores. O que nos torna seres mais evoluídos é o que exteriorizamos da nossa 'alma', aquilo que apresentamos e devolvemos ao mundo”, elucidou.

Em seguida, destacou outros dois episódios: quando os discípulos questionam a Jesus sobre o “Elias que haveria de vir” (Mt, 17:10 a 13) e o diálogo com Nicodemos, em sua visita noturna (Jo, 3:5), ambas referências diretas à lei da reencarnação.

“Quem verdadeiramente vive com a Verdade, não admite ilusões ou distorções da realidade para atender aos próprios interesses, criando mentiras. Em nossas vidas, lembremos da citação do escritor Saint-Exupéry, no livro O Pequeno Príncipe, quando diz que 'o essencial é invisível aos olhos'. Guardemos no tesouro íntimo dos nossos corações somente aquilo que nos fará felizes essencialmente, conforme nos ensinou Jesus; e, desta forma, deixaremos de condicionar a nossa felicidade a valores 'mentirosos', como muitos daqueles que a sociedade hodierna nos oferece. Estaremos, assim, mais próximos de entender Jesus”, concluiu.