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Para uma vida melhor na Terra

Espíritos Diversos

Pags: 176
Formato: 14X21

Obra que reúne várias entrevistas dirigidas a Raul Teixeira e respondidas sob a inspiração de generosos Benfeitores da Imortalidade, acompanhadas de textos escritos, em prosa e em verso, por alguns habitantes do Invisível.

Centro Espírita, Movimento Espírita, Grupos de Estudos, Mediunidade, Reuniões Mediúnicas, Carnaval, Influências Espirituais são alguns dos temas tratados na obra que traz ainda “uma pequena seleção de imagens, que foram congeladas pela fotografia, dando ao trabalho uma beleza e uma leveza capazes de sensibilizar o amigo leitor.”

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A obra contempla preciosa coletânea de entrevistas concedidas pelo médium, mensagens e versos psicografados.

Nas respostas aos entrevistadores, e sob a inspiração de seus mentores, Raul prima pela objetividade, fazendo valer a lucidez e a sinceridade que o notabilizam há 40 anos, desde que iniciou suas pregações em 1967. Sem preciosismos ou rodeios literários, trata de temas de suma relevância para a melhoria da qualidade das práticas doutrinárias. Dúvidas que polarizaram setores expressivos do nosso Movimento são aclaradas com precisão e respeito.

Dentre as mensagens, destacamos as de Gabriel Delanne, que cooperou com Allan Kardec, “abrindo a estrada científica”, na afirmação de Humberto de Campos em “Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho” e de Sylvino Canuto Abreu, que tantos serviços prestou à cultura espírita, na edição de diversos livros sobre a Codificação, na publicação de artigos corajosos na revista “Metapsíquica”, na defesa irrefutável da verdade, e na formação de valioso arquivo de documentos raros relacionados aos iniciais movimentos históricos da Doutrina em França e no Brasil.

Ambos se manifestaram na sessão de encerramento do IV Congresso Espírita Mundial, que se deu de 3 a 5 de Outubro de 2004, em Paris - França.

O notável engenheiro francês exaltou a “Liberdade com o Espiritismo”, discorrendo: “O mundo seria mais leve e a vida humana mais fácil de ser vivida, se conseguíssemos entender e usufruir a sonhada liberdade”.

Já o intelectual brasileiro e historiólogo espírita, referindo-se a Allan Kardec, diz: “Este nome é um marco de um tempo novo. É uma legenda de luz e de força moral que edifica um período especial da regeneração humana (...)".

Os versos, impregnados de ética cristã - espírita, esclarecem e consolam, como preces endereçadas aos nossos corações.

Impressionado, pude constatar a linha de humor espiritualizado e a capacidade poética de José Grosso, com quem tive o prazer de conviver, por horas fugazes, nas reuniões de materialização na FEB – Brasília, nos idos de 1968. Ao lado dos Espíritos Scheilla, Joseph Gleber e outras entidades, sob a enérgica e bondosa direção de Bezerra de Menezes e Emmanuel, José Grosso, carpinteiro nordestino, executado por Lampião, a todos distraía respondendo as perguntas mentais dos participantes e fazendo trovas de homenagem aos presentes, sempre convocando para o trabalho e o estudo direcionados pela luz espírita, sob a égide do Divino Pegureiro.

O poema “Abraço da Serpente” exprime o estilo depurado do mesmo vate. Os primeiros versos graciosamente dizem:

“Imagina o que seria

Algo, assim, bem diferente,

Se alguém ganhasse com susto

Um abraço de serpente”.

Ele traduz a serpente como o conjunto de males que assolam a sociedade contemporânea. Tóxico, violência, calúnia, conflitos íntimos, sexualidade desregrada... são o “abraço” do temível ofídio. Termina, advertindo:

“Viva bem, são, na alegria,

Com emoção, como gente,

Deixando bem longe o abraço

Peçonhento de serpente”.

Camilo e Ivan de Albuquerque são os Espíritos que orientaram a edição do livro, indispensável aos estudiosos espíritas.

Carlos Augusto de São José  

Fonte: Jornal Mundo Espírita - Setembro/2007